SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo deste domingo que medidas prudenciais e o aumento do compulsório são mais eficazes para conter a inflação do que o aumento dos juros.
'Eu sou contra manter juros artificialmente altos. Eu sou a favor de que subam os juros quando há problema de inflação. Não que esses juros aí tenham ajudado a diminuir. Acho que as medidas prudenciais e o aumento do compulsório, que são na veia, são mais efetivos', afirmou Mantega ao jornal.
'Os juros são muito altos no Brasil? É verdade. Só que já foram mais altos', acrescentou.
Esta semana o Copom vai se reunir, e a maioria dos analistas esperam nova alta de 0,5 ponto, para 11,75 por cento.
A inflação está acima da meta do Banco Central. Pelo IPCA, a alta foi de 5,9 por cento em 2010 e o centro da meta é 4,5 por cento. Em dezembro, o BC tomou algumas medidas macroprudenciais que já tiveram efeito para a desaceleração do crédito em janeiro, segundo dados divulgados na semana passada.
Mantega voltou a dizer que a taxa usada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empréstimos a Taxa de Juros de Longo Prazo (TLJP) deve subir.
O ministro disse ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff é uma 'continuidade' dos oito anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém 'mais parecido' com o segundo mandato de Lula.
'O governo Dilma não é parecido nem com Lula 1 nem com Lula 2. É parecido com Lula 3', disse. 'O Dilma 1 é parecido com Lula 2 porque não está sendo puxado o freio de mão. Nós estamos trabalhando para um crescimento de 4,5 por centro, 5 por cento neste ano, o que será historicamente ímpar.'
Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=27830812
'Eu sou contra manter juros artificialmente altos. Eu sou a favor de que subam os juros quando há problema de inflação. Não que esses juros aí tenham ajudado a diminuir. Acho que as medidas prudenciais e o aumento do compulsório, que são na veia, são mais efetivos', afirmou Mantega ao jornal.
'Os juros são muito altos no Brasil? É verdade. Só que já foram mais altos', acrescentou.
Esta semana o Copom vai se reunir, e a maioria dos analistas esperam nova alta de 0,5 ponto, para 11,75 por cento.
A inflação está acima da meta do Banco Central. Pelo IPCA, a alta foi de 5,9 por cento em 2010 e o centro da meta é 4,5 por cento. Em dezembro, o BC tomou algumas medidas macroprudenciais que já tiveram efeito para a desaceleração do crédito em janeiro, segundo dados divulgados na semana passada.
Mantega voltou a dizer que a taxa usada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empréstimos a Taxa de Juros de Longo Prazo (TLJP) deve subir.
O ministro disse ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff é uma 'continuidade' dos oito anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém 'mais parecido' com o segundo mandato de Lula.
'O governo Dilma não é parecido nem com Lula 1 nem com Lula 2. É parecido com Lula 3', disse. 'O Dilma 1 é parecido com Lula 2 porque não está sendo puxado o freio de mão. Nós estamos trabalhando para um crescimento de 4,5 por centro, 5 por cento neste ano, o que será historicamente ímpar.'
Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=27830812
Nenhum comentário:
Postar um comentário